Diversas são as patologias que se caracterizam por sintomas como espasticidade e/ou rigidez articular de membro superior, especialmente mãos e falanges. Esses sintomas comprometem a funcionalidade, a destreza, a coordenação fina, a independência e a qualidade de vida dos pacientes. Pensando nisso e pensando na população mais carente, enquanto eu atuei num hospital SUS específico para população idosa, desenvolvi uma tala de posicionamento que não custa praticamente nada e eu quero compartilhar com vocês!
Os materiais utilizados são: garrafa PET, E.V.A., velcro, cola quente, papelão ou palitos abaixadores de língua.
Abaixo está o “esqueleto” da tala.
O paciente apoia a mão, em posição neutra, na parte convexa da tala. Esse formato é semelhante à curvatura palmar. A tala de garrafa PET oferece resistência leve a moderada contra a espasticidade, nem todo paciente pode utilizar. Pacientes que já têm deformidade instalada ou espasticidade severa terão menos resultados e talvez sintam desconforto com esse tipo de tala, que vai ter apoio no punho, metacarpofalangeana e nas interfalangeanas, fixados com velcro. Se for necessário colocar muita força de tração na tala corre-se o risco de luxar a mão do paciente ou deformar a tala.
Para casos de espasticidade grave indico as talas de termomoldável.
É fundamental que a tala de PET mantenha a mão e o punho em posição neutra. Nem estendido demais, nem flexionado, nem desviado. As talas devem ser confeccionadas de forma individual, no tamanho ideal da mão do paciente.
Antes de prescrever e confeccionar qualquer tala é importante um Terapeuta Ocupacional avaliar a função manual, articular e muscular do paciente. Indico esse modelo de tala para paciente com rigidez do Parkinson, sequela de AVC, ELA e Artrose.
O tempo de uso e a cinesioterapia associada devem ser prescritos pelo TO responsável.
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Drª Andressa Chodur CREFITO 8 8956
(41) 996139110
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